Militar da GNR morre em colisão no rio Guadiana. Embarcação foi abalroada por lancha presumivelmente ligada ao tráfico de droga
Outros três militares ficaram feridos
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Um militar Guarda Nacional Republicana (GNR) morreu e três ficaram feridos, na segunda-feira à noite, após uma colisão entre uma embarcação da guarda e uma civil no rio Guadiana, disse à agência Lusa fonte da Proteção Civil. De acordo com fonte da Guarda, a embarcação da GNR foi abalroada por uma lancha rápida, presumivelmente relacionada com tráfico de droga.
"Dadas as características da embarcação de alta velocidade, presume-se que esteja ligada ao tráfico de droga", adiantou a fonte da GNR.
Após o embate, a lancha de alta velocidade foi encontrada a arder a duas milhas (quase quatro quilómetros) do local onde ocorreu o acidente no rio Guadiana, ao largo de Alcoutim, tendo os ocupantes fugido, segundo a fonte.
Em comunicado, a GNR adianta que está ainda em curso, no rio Guadiana e nas suas margens, diligências para apurar as circunstâncias em que ocorreu o incêndio e a fim de recolher prova material e localizar os suspeitos.
Estas diligências decorrem com o apoio da Polícia Marítima, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e da Guardia Civil, de Espanha.
Todas as vítimas são militares da GNR, de acordo com fonte do Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve.
"O alerta para a colisão foi dado às 23h21, desconhecendo-se mais pormenores sobre o acidente que ocorreu no Guadiana, em Alcoutim, no distrito de Faro", indicou fonte do Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve.
No local estiveram 35 operacionais, com o apoio de 14 veículos.
A investigação está a cargo da Polícia Judiciária, segundo a GNR.
A GNR acionou o apoio psicológico da Guarda para acompanhamento dos militares envolvidos e respetivas famílias.
Notícia atualizada às 09h26
