Reunidas esta tarde, as associações representativas da Guarda reafirmam que se sentem enganadas pelo governo. Por isso, decidiram marcar uma acção de protesto no dia 2 de Outubro.
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Os militares da Guarda vão estar na rua numa ação de protesto no último dia da campanha eleitoral, a 2 de outubro, mas desistiram das outras açõs que tinham previsto. César Nogueira, presidente da Associação dos profissionais da Guarda, explicou à TSF que os militares se sentem enganados pelo Governo, que falhou com o compromisso de aprovar um novo estatuto profissional. Mas os elementos da GNR dizem também que não querem interferir no direito das pessoas a serem esclarecidas durante a campanha eleitoral.
César Nogueira sublinha ainda que o objetivo é também "alertar o próximo governo, seja ele qual for, que a luta continua com o objetivo de que seja aprovado um estatuto digno para a GNR como foi aprovado para a PSP". O dirigente da Associação diz que a ministra Anabela Rodrigues ainda está a tempo de regulamentar o horário de serviço, "que está previsto no atual estatuto" e que "só não o faz se não quiser".
Os militares da Guarda vão ainda enviar um ofício a todos os partidos politicos e lançar uma petição que pede a autonomia da GNR, um pedido que querem ver discutido pelo próximo governo.
Além da ação de protesto da GNR, no dia 2 de outubro, a Associação dos Profissionais da Guarda mantém a greve de zelo, que já está em vigor desde 2ª feira. Os militares da GNR evitam passar multas, dando prioridade às acções de prevenção.