Os militares na reserva e na reforma que se reuniram em Lisboa e no Porto temem que cortes anunciados para a defesa coloquem em risco a segurança do país.
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Em causa está um corte no orçamento de 218 milhões de euros e uma redução nos efetivos de 38 mil para30 mil até 2020 .
O general Loureiro dos Santos, um dos organizadores da iniciativa, leu um comunicado onde estão expressas as preocupções dos militrares.
«Oficiais generais e oficiais superiores da marinha, do exército e da força aérea, retirados do serviço ativo entre os quais vários ex-chefes do Estado Maior, reunidos em Lisboa e no Porto mostraram-se profundamente preocupados com o futuro próximo das Forças Armadas portuguesas, temendo a sua desarticulação, acompanhada da descaracterização da condição militar o que as tornaria incapazes de satisfazer as necessidades de defesa do nosso país», explicou.
Apesar de tudo os militares garantem a disponibilidade para continuar a trabalhar com o poder político.