Apesar de o Mali fazer fronteira com a Guiné Conacri, um dos países afetados pelo Ébola, os militares portugueses estão tranquilos em relação ao vírus, não tendo mesmo sido tomado qualquer cuidado especial face à doença.
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Quarenta e sete militares portugueses partiram, esta sexta-feira, para o Mali, onde vão integrar durante três meses a missão de paz da ONU neste país africano.
À partida para a capital Bamako, onde os soldados portugueses vão ficar instalados, os militares mostraram-se tranquilos com o facto de a cidade estar incluída na área de vigilância do Ébola.
O comandante do destacamento que partiu para o Mali, país que faz fronteira com a Guiné Conacri, um dos países afetados pelo Ébola, garantiu que não foram tomados cuidados especiais e que todas as dúvidas suscitadas sobre o vírus foram esclarecidas.
«Estamos preparados. Se acontecer algum caso desses já sabemos como havemos de reagir. Os planos estão feitos e havemos de reagir da melhor maneira», explicou Paulo Peres.
Este tenente-coronel explicou ainda que a inclusão de um médico e de um enfermeiro na missão é algo de perfeitamente normal em linha com o que acontece em outras missões em Portugal e no estrangeiro.