Os militares vão para a rua no dia 20 e vão fazer seguir uma carta de constestação para o primeiro-ministro. Em causa, a contestação da reestruturação das Forças Armadas.
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Uma concentração na rua com uma carta de contestação contra a política de Defesa na mão, são as iniciativas que se seguem dos militares.
O protesto, agendado para o próximo dia 20, foi acertado no encontro que ontem juntou militares na reserva e as três associações representativas dos militares.
Em análise esteve o impacto dos cortes admitidos pelo Governo que passam pela redução das despesas na ordem dos 200 milhões de euros e ainda pela redução de oito mil efectivos.
Lima Coelho, presidente da Associação Nacional de Sargentos, referiu há à TSF que na carta dirigida a Pedro Passos Coelho, os militares manifestam receio de que o futuro das Forças Armadas esteja em causa.
Na resolução aprovada ontem pelos militares incluem-se críticas ao minstro da Defesa, a quem acusam de não cumprir a lei ao fechar a porta ao diálogo sobre a reforma do setor. Lima Coelho justifica assim a decisão de recorrerem agora ao primeiro-ministro.
Para já, a concentração e a entrega da carta de protesto a Pedro Passos Coelho são as iniciativas agendadas, mas as associações admitem avançar com outras ações.