O secretário-geral da Fenprof acusou o Governo de querer "meter a mão ao bolso" dos professores.
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O Ministério da Educação, questionado esta segunda-feira pela TSF, afirmou que o ministro, João Costa, "em momento algum" disse que depois compensaria os professores "com um dia de férias" e que não "haveria lugar ao pagamento devido".
"As declarações do secretário-geral da Fenprof não têm respaldo na verdade", pode ler-se na nota do Governo enviada à TSF.
Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, acusou o Governo de querer "meter a mão ao bolso" dos professores por alegadamente não pagar o trabalho suplementar dos que vão vigiar exames e provas em dias de feriado.
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Segundo o dirigente sindical, já aconteceu em anos anteriores a realização de provas de aferição e exames nacionais coincidir com feriados municipais e que a "grande questão" está relacionada com o pagamento do trabalho suplementar aos professores.
No entanto, de acordo com o secretário-geral da Fenprof, "o senhor ministro da Educação diz que depois compensa com um dia de férias".
Neste momento, estão a decorrer as provas de aferição dos alunos dos 2.º. 5.º e 8.º anos, que, pela primeira vez, estão todos a realizar as provas em formato digital.
Em junho, começam as provas nacionais para os alunos do 9.º ano e depois os exames nacionais para os estudantes do ensino secundário, que este ano voltam a ser exigidos apenas para os que pretendam candidatar-se ao ensino superior.