
Global Imagens/ Júlio Lobo Pimentel
Um exemplo a seguir. Depois da fusão da Universidade de Lisboa com a Universidade Técnica de Lisboa, o governo quer mais e está a preparar uma lei para que outras instituições sigam o mesmo caminho.
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O ministério de Nuno Crato vai apresentar nova legislação para fomentar as sinergias entre universidades e institutos politécnicos.
José Gomes Ferreira, secretário de Estado do Ensino Superior, garante, em declarações à TSF, que as futuras leis vão permitir que cada uma das instituições mantenha a sua identidade e a sua autonomia, no entanto, ao mesmo tempo que estreitam a sua colaboração.
O responsável pelo ensino superior afirma, ainda, que nenhuma parceria será imposta, apesar de a futura lei prever essa possibilidade.
No anteprojeto de diploma, a que a TSF teve acesso, está prevista a partilha de serviços, recursos humanos e mobilidade de estudantes e professores.
Estes consórcios entre instituições de ensino superior públicas têm também como objetivo a coordenação da oferta educativa.
Contactado pela TSF, o presidente do Instituto Politécnico de Bragança confessou que não conhece o diploma do governo, mas os princípios enunciados já são uma prática normal de muitas instituições de ensino superior.
João Sobrinho Teixeira dá o exemplo do politécnico que dirige, que já se associou aos politécnicos do Porto, de Viana do Castelo e do Cavado e Ave, na Associação de Politécnicos do Norte. Nesta associação são postas em prática cinergias que passam pela mobilidade de professores dentro das quatro instituições.