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O Ministério da Saúde lamentou hoje a «ausência de acordo» entre a tutela e o Sindicato dos Enfermeiros, que mantém a convocação de uma greve para a próxima quarta e quinta-feira.
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A reunião de hoje destinou-se a discutir assuntos como os dias de trabalho em dívida, os turnos extraordinários e as folgas não gozadas.
«Concluída a reunião, o Ministério lamenta a ausência de acordo entre as partes, apesar dos seus compromissos apresentados e que ainda assim pretende dar sequência», lê-se num comunicado emitido pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), no qual se refere a contratação de mil novos enfermeiros para resolver as questões levantadas pelo sindicato.
O Ministério da Saúde diz pretender dar continuidade à «abertura de vagas para enfermeiros distribuídas por cuidados de saúde hospitalares e cuidados de saúde primários», abrir negociações «tendo em vista a celebração de dois acordos coletivos de trabalho no âmbito da carreira de enfermagem» com o objetivo de «harmonizar o regime remuneratório», assim como dar início à progressão na carreira para a categoria de enfermeiro principal.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) considerou insuficiente a contratação de mil enfermeiros, anunciada na quinta-feira pelo Ministério da Saúde, para resolver o problema dos dias de trabalho em dívida, dos turnos extraordinários e das folgas não gozadas.