Num comunicado, o gabinete de Pedro Nuno Santos diz que as intensas negociações entre os sindicatos e a empresa deram frutos.
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O Ministério das Infraestruturas e da Habitação congratulou-se, esta segunda-feira, com a celebração de acordos de emergência com a generalidade dos sindicatos representativos da TAP.
Num comunicado, o gabinete de Pedro Nuno Santos diz que as intensas negociações deram frutos e sublinha que estes acordos são essenciais para a sobrevivência presente e para a sustentabilidade futura da empresa.
O Ministério realça ainda a forma leal e transparente como decorreram as negociações entre as partes e agradece à Administração da TAP S.A. e à sua equipa pelo total empenho demonstrado, e aos sindicatos enaltece o sentido de responsabilidade e de compromisso.
"Existe a plena consciência de que as medidas previstas nos acordos são muito duras para os trabalhadores da TAP S.A., e que os acordos não poderiam ter sido alcançados sem a compreensão demonstrada pelos sindicatos em relação à muitíssimo difícil situação que a empresa vive e à necessidade de esta fazer um ajustamento significativo nos custos salariais o mais rapidamente possível", pode ler-se no comunicado.
De acordo com o MIH, "essas negociações resultaram na assinatura de seis acordos de emergência com 15 estruturas sindicais, que abrangem os pilotos, os tripulantes de cabina e o pessoal de terra, incluindo os trabalhadores da aviação civil e aeroportos, manutenção de aeronaves, metalúrgicos e afins, quadros da aviação comercial, trabalhadores da aviação civil, economistas, técnicos de 'handling', entre outros".
Alguns dos acordos alcançado até domingo só entrarão em vigor caso sejam aprovados pelos trabalhadores associados a alguns sindicatos, que entenderam levá-los à sua consideração.
Os acordos, salientou o MIH, "assentam fundamentalmente na redução do nível salarial e em medidas voluntárias, tais como o trabalho a tempo parcial, a revogação de contratos de trabalho, reformas antecipadas e acordos de pré-reforma, e são compatíveis com as metas financeiras inscritas no Plano de Reestruturação", cuja versão final está neste momento a ser negociada com a Comissão Europeia.