Ministério Público abre inquérito ao caso do homem que morreu em passeio de balão no Alqueva

O Ministério Público confirmou à TSF que abriu um inquérito à morte de uma pessoa na sequência de um passeio de balão no Alqueva, no domingo. O inquérito foi aberto no Ministério Público de Renguengos de Monsaraz.

O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária. A TSF contactou também a empresa que organiza estes passeios. Sem gravar qualquer declaração, uma fonte da Wind Passenger garantiu que o homem que acabou por morrer saiu de forma voluntária do balão, depois da descida junto à margem do Alqueva, num local onde havia pé, e que as condições meteorológicas estavam "perfeitas" para voar de balão.

O homem, de 55 anos, cujo corpo foi encontrado no domingo nas margens da albufeira de Alqueva, em Mourão (Évora), terá saído do cesto do balão de ar quente em que seguia para a água após uma amaragem, segundo uma testemunha.

Alexandra Santos, namorada da vítima mortal, contou à agência Lusa que o balão de ar quente onde ambos seguiam, com outros 10 passageiros e o piloto, preparava-se para aterrar nas margens da albufeira quando, devido ao vento, mudou de direção.

Uma fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Central indicou à Lusa que o alerta para a ocorrência foi dado às 10h19 de domingo.

Já Tiago Ramos, do Serviço Municipal de Proteção Civil de Mourão, limitou-se a adiantar à Lusa que os bombeiros, quando chegaram ao local, encontraram o corpo junto à margem da albufeira.

Antes, segundo este responsável, o corpo da vítima tinha sido encontrado por "um funcionário da empresa do balão de ar quente", que deu o alerta.

Esta viagem turística tinha começado na zona de Monsaraz, no concelho vizinho de Reguengos de Monsaraz.

As operações de socorro mobilizaram um total de 18 operacionais dos Bombeiros de Mourão, Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e GNR, apoiados por nove veículos.