
Bandeira de Angola
O Ministério Público informou, relativamente a um processo-crime contra altos dirigentes angolanos, que «corre uma investigação», mas que não foram constituídos quaisquer arguidos.
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«Na sequência de notícias vindas a público sobre a existência de um processo-crime contra altos dirigentes angolanos, o DCIAP esclarece que corre uma investigação sem que, contudo, nela estejam constituídos quaisquer arguidos», refere o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
O departamento dirigido pela magistrada Cândida Almeida não adianta mais pormenores, justificando que «o processo encontra-se em segredo de justiça, pelo que não é possível, neste momento, prestar quaisquer outros esclarecimentos».
O ativista angolano Rafael Marques já havia confirmado à agência Lusa que o MP português tinha em curso um inquérito-crime, do qual é testemunha, sobre o envolvimento de altos dirigentes angolanos em crimes de branqueamento de capitais.
Em Lisboa para prestar declarações no âmbito de outro processo, o ativista e jornalista Rafael Marques sublinhou que o inquérito-crime em curso diz respeito ao que começou por ser um «processo de averiguação preventiva», de que deu conhecimento à agência Lusa Rafael Marques a 11 de janeiro.