O Departamento Central de Investigação e Ação Penal está a fazer buscas à sede da Rioforte, em Lisboa. A Procuradoria Geral da República confirmou à TSF «a continuação de diligências no âmbito do processo Monte Branco».
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Segundo o jornal o site do jornal I, que avançou com a informação, as buscas à holding não financeira do Grupo Espírito Santo, que gere os negócios relacionados com imobiliário, saúde, agricultura e turismo, decorrem no âmbito do caso Monte Branco.
O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) já fez buscas no escritório de Ricardo Salgado e no Banco Espírito Santo. A Procuradoria Geral da República, contactada pela TSF, confirmou «a continuação de diligências no âmbito do processo Monte Branco» e recorda que «este inquérito encontra-se em segredo de justiça».
O Jornal de Negócios, na edição online, acrescenta que as buscas começaram esta manhã em várias empresas do Grupo Espírito Santo, como a Rioforte e a Espírito Santo Resources, relacionadas com o caso Monte Branco. Transações financeiras de Ricardo Salgado e de Álvaro Sobrinho motivaram diligências.
Movimentos financeiros envolvendo as sociedades "offshore" de Ricardo Salgado e de Álvaro Sobrinho estão entre as razões que levaram o DCIAP a realizar buscas na Rioforte e na Espírito Santo Resources, entre outras sociedades do GES, apurou o Negócios.
Segundo o Negócios apurou, os investigadores pretendem recolher informação sobre as transferências de dinheiro realizadas no âmbito do alegado presente oferecido pelo construtor José Guilherme a Ricardo Salgado, além dos movimentos sobre o sinal pago pela Sonangol quando acordou comprar 67% da Escom ao GES, no final de 2010. Na mira do DCIAP estarão também transações envolvendo sociedades de Álvaro Sobrinho.