A ministra lembra que primeiro é necessário fazer um levantamento exaustivo dos prejuízos, assim que as condições no terreno o permitirem.
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A ministra da Agricultura deslocou-se esta segunda-feira à região do Baixo Mondego para levar um "abraço de solidariedade" do Executivo às pessoas afetadas pelas cheias dos últimos dias.
Preocupada com a situação das cheias no Mondego e os prejuízos para os agricultores, Maria do Céu Albuquerque diz que "ainda é cedo para falar em ajuda financeira" mas, assim que o escoamento da água o permitir, o Governo "vai fazer o levantamento exaustivo dos prejuízos para, no caso de se justificar, se acionarem os mecanismos" de auxilio.
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Em declarações aos jornalistas, a ministra admitiu a possibilidade de um trabalho em articulação com o Ministério do Ambiente para se poderem fazer investimentos no sistema hidroagrícola do Baixo Mondego, por forma a mitigar o efeito das cheias.
"Estas situações vão ser cada vez mais frequentes. Este é um efeito claro das alterações climáticas, em que secas severas dão lugar a situações como esta de forte precipitação em que os terrenos não são capazes de fazer a absorção da água", sublinhou.
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Nesse sentido, referiu, é necessário "estudar formas de viabilizar este território e a atividade agrícola que aqui é tão importante".
Questionada sobre o alerta deixado pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) sobre os "prejuízos sérios" nos pastos, a ministra referiu que ainda não se consegue perceber o impacto das cheias sobre as pastagens e que também ainda não chegou qualquer informação sobre essa situação ao Ministério da Agricultura ou à Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro.
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