Ainda não está definido se as audições acontecem à porta aberta ou fechada.
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A ministra da Defesa e o almirante Gouveia e Melo vão ser ouvidos no Parlamento depois do caso dos 13 militares que recusaram embarcar no navio Mondego.
A maioria absoluta socialista deu aval ao pedido dos liberais, na comissão de Defesa, e chumbou um requerimento idêntico do Chega. No entanto, ainda não ficou definido se as audições vão decorrer à porta aberta ou fechada.
Aos deputados, o líder parlamentar da Iniciativa Liberal, Rodrigo Saraiva, insistiu que o objetivo do partido não está relacionado com a insubordinação dos militares, mas sim com o estado dos recursos materiais das Forças Armadas.
A recusa dos militares em embarcar no passado dia 11 levou a Marinha a falhar uma missão de acompanhamento de um navio russo, a norte da ilha de Porto Santo, no arquipélago da Madeira. Os militares em causa foram também alvo de processos disciplinares pelo ramo.
Esta segunda-feira, o Ministério Público suspendeu a audição dos 13 militares, alegando questões de segurança, por decisão da procuradora para analisar o processo com mais detalhe.