
O ministro da Saúde diz que é um acto insólito, discriminatório e uma pressão inaceitável a atitude da empresa de diálise que vai reencaminhar para o serviço público os doentes com Hepatite B.
A NephroCare prepara-se para encerrar até final do mês as salas de tratamento a portadores de vírus de hepatite B em todo o país.
A empresa justifica a decisão com os cortes orçamentais, decididos pelo ministério e com o facto das dívidas ultrapassarem em Agosto os cem milhões de euros.
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, não compreende esta atitude e mostra indignação com o fecho destas salas.
«Parece-nos insólito, não tem base contratual e, independentemente disso, é um acto discriminatório», afirmou.
O destino dos doentes está a ser analisado pelas administrações regionais de saúde (ARS), sendo certo que depois da Inspecção-geral das Actividades em Saúde agora também a Entidade Reguladora de Saúde decidiu investigar o caso.