O ministro da Saúde considerou «positiva» a iniciativa de criar um banco de medicamentos para os cidadãos mais carenciados, garantindo que não vão existir riscos para os doentes.
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«É positiva, desde que seja feita, e está a ser feita, com a colaboração do INFARMED em termos de controlos de saúde que sejam assegurados», disse Paulo Macedo esta sexta-feira.
O ministro falava à agência Lusa durante uma visita de trabalho ao Hospital do Espírito Santo, em Évora, em que ficou a conhecer melhor o funcionamento da unidade, assim como de duas Unidades de Saúde Familiar (ESF).
A criação deste banco de medicamentos é uma medida incluída no Plano de Emergência Social, apresentado esta sexta-feira, em Lisboa, pelo ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares.
Questionado sobre se a distribuição de remédios, quase no fim do prazo, a pessoas carenciadas poderá implicar riscos, Paulo Macedo fez questão de frisar que as «garantias aos doentes» estão a ser acauteladas.
«Esse é o pressuposto para se poder avançar com a iniciativa. É o que foi pedido para ser assegurado», disse.
O «essencial», sublinhou, é «assegurar tudo o que é, do ponto de vista da saúde, garantias aos doentes».
«Estando essa parte assegurada, e obviamente o Ministério da Saúde, através do INFARMED também está a colaborar nessa iniciativa, acho que é obviamente positiva», insistiu.
Questionado sobre quando é que o banco de medicamentos poderá avançar, o ministro da Saúde remeteu mais esclarecimentos para o seu colega do Governo que tutela as pastas da Solidariedade e da Segurança Social.