Ministro da Defesa diz que coligação vai ganhar eleições porque é melhor do que António Costa
O ministro da Defesa afirmou que a coligação no Governo vai ganhar as eleições legislativas porque é «melhor» do que António Costa e acusou o PS de ter agravado as contas públicas em 2009 para «ganhar as eleições».
Em Braga para as Jornadas OE2015 (Orçamento do Estado para 2015) - IV jornadas de Consolidação, Crescimento e Coesão, Aguiar Branco garantiu que o PSD não vai «ceder» a eleitoralismos apenas para ganhar as eleições, explicando a necessidade de PSD e CDS-PP continuarem a ser Governo para que não se «desperdice» o «esforço e sacrifícios» dos últimos três anos.
O ministro disse que os «protagonistas» que hoje são a alternativa ao atual Governo «são o rosto das políticas que conduziram à bancarrota» Portugal.
O titular da pasta de Defesa afirmou ainda que o Presidente da República, Cavaco Silva, que em entrevista ao semanário Expresso deixou claro que não antecipará a data das eleições legislativas de 2015, esta «alinhado» com «o país e a Constituição» e que «anormal» seria dizer o contrário.
«Nós vamos ganhar as eleições porque somos melhores do que o António Costa. A segunda razão é porque Portugal precisa que não desperdicemos o esforço e sacríficos dos últimos três anos», afirmou Aguiar Branco.
O ministro salientou a «volta» dos rostos da governação de Sócrates, acusando o ex-líder do PS de ter «agravado» as contas públicas com objetivos eleitoralistas.
«O PS em 2009, para ganhar as eleições, numa situação de gravidade para as contas públicas, agravou com a sua ação as consequências internas para a crise. Aumentou 2,9% os funcionários públicos, baixou em um ponto percentual o IVA, continuou a investir com obras, em muitas situações de modo sumptuoso, na Parque Escolar, para ir ao encontro da lógica eleitoral. Ganharam as eleições mas levaram à ruina o país», acusou. «Isso no PSD e na coligação nunca acontecerá», garantiu.
Aos cerca de 250 militantes que assistiam ao discurso de Aguiar Branco sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2015, o ministro deixou uma garantia: «Este é um orçamento que é honesto porque é realista, não é ilusório e dá seguramente a confiança para que aquilo que está a ser dito relativamente a estas matérias é a realidade», afirmou.