Nuno Crato confirmou hoje as obras no valor de 43 mil euros na Escola de Música do Conservatório Nacional, mas o ministro da Educação diz que, para além das obras urgentes que vão servir para remendar os atuais problemas nos telhados ou no teto do edifício, há também uma intervenção de fundo com que o Governo se compromete.
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Nuno Crato diz que, depois de quatro anos em que foi preciso apertar o cinto, há agora algum «desafogo» e por isso, garante o ministro, daqui para a frente as obras na escola de música do conservatório não vão ser esquecidas.
«A fase seguinte vai ser iniciar o processo para a renovação de fundo daquele conservatório», disse o ministro da Educação, depois de já ter referido as «obras urgentes», orçamentadas em 43 mil euros para «remendar telhado, teto e pátio», já consideradas pela diretora da escola como uma «intervenção paliativa».
«O conservatório tem dois tipos de obras: tem as urgentes e imediatas, e tem obras de fundo que precisam de ser feitas e que nós vamos iniciar, não tenhamos dúvidas sobre isso», declarou Nuno Crato, afirmando que os 43 mil euros para as obras urgentes «correspondem aos orçamentos apresentados pela escola em função das necessidades consideradas inadiáveis».
O ministro da Educação afirmou que o Governo vai «olhar para a frente em relação ao Conservatório», mas foi o próprio que começou por lembrar o passado, afirmando que o PS, quando era Governo, não fez obras que já sabia serem necessárias.
«O Partido Socialista rir-se deste problema é absolutamente extraordinário, porque este problema tem décadas», disse.
Na semana passada a diretora da escola tinha anunciado a aprovação do orçamento na ordem dos 43 mil euros. Há duas semanas, Nuno Crato tinha garantido que as obras no estavam «prestes a começar», sublinhando que esta intervenção está no topo da lista das prioridades para o Ministério.
O ministro da Educação esteve esta tarde no Parlamento, no debate de urgência requerido pelo PS, sobre "Políticas públicas de educação e de qualificação dos portugueses".