O ministro da Educação defende que os exames do 6º e 9º ano não foram difíceis. A falha está nos conhecimentos insuficientes dos alunos.
Corpo do artigo
O ministro da Educação reitera de viva voz a avaliação que ontem já tinha sido feita através de um comunicado. Nuno Crato considera que os maus resultados dos exames finais do 6º e 9º ano, sobretudo de matemática e de português, não aconteceram por defeito das provas, antes da falta de preparação dos alunos.
Nesta linha, o ministro da Educação diz que a realidade de que os resultados dos exames são um espelho é que deve ser alterada. As correções a fazer são antes da hora de prestar provas.
O balanço dos resultados dos exames do 6º e 9º ano foi conhecido ontem à noite e nalguns casos é preciso recuar muitos anos para encontrar piores notas a português e matemática. A exceção é a média do exame de português do sexto ano, a única que é positiva, ficou nos 51 por cento.
Tanto as associações de professores das duas disciplinas como a Confederação de Associações de Pais apontaram o dedo aos enunciados e às grelhas de correção demasiado estritas das provas.