Ministro da Saúde promete dedicar «atenção especial» às cirurgias oncológicas urgentes
Relatório do Tribunal de Contas aponta falhas no cumprimento do tempo máximo de resposta aos casos oncológicos. Paulo Macedo diz que o Governo vai dar prioridade aos doentes mais graves. Ministro da Saúde quer mais e melhor organização nos IPO.
O Ministro da Saúde reconhece que é preciso dedicar «especial atenção às cirurigias mais urgentes». Paulo Macedo reage, assim, a um relatório do Tribunal de Contas que indica que o IPO de Lisboa operou 848 doentes considerados «muito prioritários»., mas destes 470 foram para cirurgia depois do Tempo Máximo de Resposta Garantido pela lei (55,4%).
No IPO do Porto esta percentagem é de 22%. No IPO de Coimbra, 10,8%. Nestes casos considerados muito prioriários, os doentes devem ser operados em menos de 15 dias, mas em Lisboa 77 estiveram mais de 50 dias à espera.
Perante estes dados, Paulo Macedo prometeu que o assunto «vai ser prioridade do governo, apesar das restrições orçamentais». O Ministro da Saúde diz mesmo que quer «uma melhor organização, com menos recursos».