Ministro diz que não há razões para recuar na autonomia na contratação de professores

Nuno Crato durante a sua presença na Comissão Parlamentar de Educação
Global Imagens/Reinaldo Rodrigues
No Parlamento, Nuno Crato lembrou que «um erro informático e incorreções processuais não colocam em causa um processo que todos sabemos estar na direção correta» e garantiu que não haverá experimentalismos na preparação do próximo ano letivo.
O ministro da Educação entende que não há razões para recuos no caminho da autonomia na contratação dos professores e que cada vez mais devem ser as escolas a serem responsáveis por esta escolha.
«É o caminho da autonomia que estamos a fazer e é o caminho da autonomia que devemos pensar», sublinhou Nuno Crato, na Comissão Parlamentar de Educação, isto depois de declarações de Cavaco Silva e Roberto Carneiro sobre esta questão.
Para o titular da pasta da Educação, «um erro informático e incorreções processuais não colocam em causa um processo que todos sabemos estar na direção correta».
«Mas, o processo de colocação pode e deve ser pensado e melhorá-lo. Vamos fazê-lo», disse Nuno Crato, que assegurou que «na preparação do próximo ano letivo não vamos fazer experimentalismos».
Nuno Crato assegurou que a «preparação do próximo ano letivo vai ser mais atempada do que é habitual». «Temos a experiência destes anos letivos. Há erros que são corrigidos e processos que vão ser melhorados», concluiu.