
Miguel Relvas
Direitos Reservados
O ministro Miguel Relvas entende que o presidente da câmara de Lisboa não tem de se preocupar com o fim da Sociedade Frente Tejo, cuja administração cessa funções esta segunda-feira.
Corpo do artigo
O ministro dos Assuntos Parlamentares não está preocupado com a gestão do modelo de negócio do Terreiro do Paço e considera que o financiamento previsto para cobrir as obras em curso.
Reagindo às preocupações do presidente da câmara de Lisboa com a extinção da Sociedade Frente Tejo, Miguel Relvas explicou que «para além de recorrer ao seu orçamento, uma pequena fatia deste investimento», António Costa terá o «Quadro Comunitário de Apoio, que é transferido».
Relvas adiantou ainda que o autarca terá à sua disposição as «receitas das concessões e das rendas». «Estamos a falar aqui numa transferência com a avaliação da Boa-Hora na casa dos 31 milhões de euros, sem que custe mais um euro ao Orçamento de Estado», explicou.
Relativamente ao projecto da frente ribeirinha do Tejo, Miguel Relvas garante que «está tudo orçamentado e tudo previsto» e recordou que a «verba do hotel» paga por quem ganhou esta concessão já entrou nos cofres do Estado».
Com o final da Sociedade Frente Tejo, o titular da pasta dos Assuntos Parlamentares explicou que o objectivo passou por poupar numa empresa em que, no capítulo das remunerações, tinha custos demasiado elevados, mas também por demonstrar que este modelo será melhor.
«Estou convencido que, pelo grau de proximidade, que o processo será mais acelerado do que se fosse a Administração Central a gerir toda esta obra. Não tinha lógica», concluiu Miguel Relvas.