O secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, diz à TSF que não há professores a mais, ao contrário do que afirma ao Sol o ministro da Educação, e avisa que Nuno Crato não pode contar que os professores se mantenham serenos.
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Em entrevista ao semanário Sol, o ministro da Educação, Nuno Crato, diz que as reformas que estão a ser promovidas no sector tem sido compreendidas pela generalidade, por isso não acredita em grandes contestações.
O ministro Nuno Crato diz também ao Sol que a redução do número de professores é uma tendência que irá manter-se.
Em reação a estas declarações, o secretário-geral da Federação Nacional da Educação (FNE), João Dias da Silva, não aceita esta avaliação do ministro, contrapondo que não há docentes a mais e que Nuno Crato não devia ter tanta certeza sobre estar a salvo de protestos de rua.
«Nós consideramos que as respostas educativas em Portugal são de dimensão muito forte, o que faz com que haja uma forte necessidade ainda de professores», sublinhou João Dias da Silva, acrescentando que não concorda com o ministro.
João Dias da Silva garantiu ainda que «há disponibilidade para, se for necessário demonstrar o descontentamento e dar expressão às reivindicações daqueles que representamos, promover iniciativas de rua».