Ministro do Ambiente promete "rigor e transparência" na expansão do metro do Porto

O ministro do Ambiente garante que a expansão da rede do metro do Porto está a ser feita de forma transparente e com o maior rigor técnico. "É impensável que algum autarca venha a dizer que estão a fazer o trabalho e não nos mostram. A qualquer momento que o peçam, podem conhecer o trabalho". Esta sexta-feira, foi assinado o protocolo para a expansão da rede.

O Governo e Área Metropolitana do Porto vão avançar com estudos de viabilidade económica para um alargamento que deve ser decido até ao final do ano. Eduardo Vítor Rodrigues, presidente do Conselho Metropolitano, garante que todos os municípios tiveram oportunidade de apresentar propostas.

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"Todos foram convidados a estudar e apresentar propostas, até hoje foi o que aconteceu com Santa Maria da Feira, Gondomar e Póvoa de Varzim. As soluções imaginárias que apenas estão na cabeça de alguns e não foram ainda propostas em concreto à AMP, não podem ser consideradas apenas por não terem sido ainda concretizadas."

Os autarcas de Espinho e da Trofa já tinham afirmado que consideram que o projeto de expansão da rede é pouco transparente. Esta sexta-feira, foi a vez de Vila do Conde: durante a assinatura do protocolo a autarca Elisa Ferraz pediu a palavra.

"Isto fez-se tudo à pressa, de repente o protocolo aparece com alterações que se vão dando... Algumas ainda durante o dia de ontem."

Após ouvir o ministro do Ambiente e o presidente da Área Metropolitana do Porto, o autarca da Trofa, Sérgio Humberto manteve a indignação. "Não há coesão metropolitana, os negócios estão a ser feitos nas costas dos presidentes de câmara. Tenho uma reunião pedida há algum tempo com o presidente da Metro do Porto... na AMP isto nunca foi discutido."

O protocolo de consolidação da expansão da rede de metro no Porto foi assinado pelos municípios de Maia, Matosinhos, Porto, Vila do Conde e Vila Nova de Gaia.

Estão em causa 860 milhões de euros do Plano Nacional de Investimento 2030.