Na Assembleia da República, o ministro das Finanças considerou que o «sistema político e social em Portugal tem revelado enorme maturidade e resistência».
Corpo do artigo
O ministro das Finanças apelou ao consenso no cumprimento do programa de ajustamento português e criticou os que querem romper o consenso nacional neste aspeto.
«Os que querem quebrar a unidade de propósito e a unidade de vontade dos portugueses estão a enfraquecer a posição de Portugal e aumentar a probabilidade da concretização destes riscos catastróficos», explicou Vítor Gaspar.
Na Assembleia da República, o titular da pasta das Finanças diz que se «oferece a oportunidade para o aprofundamento da compreensão das origens da crise, da situação atual e das formas da sua superação».
«O sistema político e social em Portugal tem revelado enorme maturidade e resistência. A continuação deste processo com elevação e tolerância oferece a promessa de um ajustamento bem sucedido», acrescentou.
Por seu lado, o PS diz que se gerou um «tumulto democrático, social, institucional e político» de «todos os partidos da oposição, parceiros sociais, comunidade académica, trabalhadores e empresários» nos últimos dias.
«Esta proposta não pode conhecer a luz do dia em forma de lei. Eis o que vos exige todo o país em clamor. É por isso o último repto que vos deixo em nome do PS a bem de Portugal», explicou Pedro Marques, numa referência à proposta de aumento das contribuições para a Segurança Social.