Portugal tem um quadro geral de Forças Armadas em retração, com menos recursos humanos e menos voluntários.
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O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, afirma à TSF que "há momentos estruturais que precisam de ser trabalhados e a parte da remuneração da carreira militar precisa de ser equacionada".
Em entrevista à TSF, para o programa O Estado do Sítio, o governante sublinha, no entanto, que Portugal está numa "situação de grave crise económica fruto da pandemia" e que "este não é o momento" para colocar o assunto "em cima da mesa".
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João Gomes Cravinho defende que, assim que existam condições, tem de ser encontrada uma solução.
"O país tem de encontrar uma solução que permita aos portugueses encararem as suas Forças Armadas como uma carreira que depende não só de uma vontade, mas que seja também minimamente recompensadora do ponto de vista material", sustenta.
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Gomes Cravinho refere ainda que foi isso que aconteceu em outros países: "Nós não precisamos menos das nossas Forças Armadas do que os outros países."
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