Os sociais-democratas levantaram dúvidas sobre o emprego de militares das Forças Armadas "em substituição de grevistas" na distribuição de combustíveis. Gomes Cravinho diz que essa legitimidade está prevista pela Constituição e pela lei da requisição civil.
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O ministro da Defesa garante que o uso de militares em substituição dos motoristas em greve é legítimo e que "essa legitimidade está perfeitamente enquadrada quer pela Constituição, quer pela lei da requisição civil".
João Gomes Cravinho reagia, assim,
às dúvidas levantadas pelo PSD
sobre o emprego de militares das Forças Armadas "em substituição de grevistas" na distribuição de combustíveis, no âmbito da greve dos motoristas de transportes de matérias perigosas.
"Não há nenhuma reserva nem dificuldade quanto a essas questões, apenas a dificuldade em compreender porque é que ao sétimo dia, de repente, vêm suscitar uma questão que não tem nenhuma base de fundamentação jurídica", assegurou o ministro.
No mesmo plano, o governante garante que "foi possível fazer este esforço sem pôr em causa as missões habituais quer seja de soberania e defesa de soberania, quer seja de apoio à proteção civil".