O presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) garante que "podem dobrar ou triplicar" consultas e cirurgias.
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Manuel Lemos lembra que já tinha manifestado disponibilidade ao anterior ministro da Saúde, bem como ao presidente da Comissão Executiva para "dobrar e até triplicar" a capacidade de produção em consultas e cirurgias. De acordo com o presidente da União das Misericórdias, da parte de Manuel Pizarro ou Fernando Araújo não houve abertura para levar essa intenção para a frente. "A novidade é que este governo tem essa disponibilidade, o que é bom para os portugueses", afirma.
Embora adiante que não teve ainda qualquer reunião oficial com o Governo, o representante das Misericórdias explica que na altura da campanha eleitoral pediu para reunir com os vários partidos. "O PSD respondeu (...) e quem integrava essa delegação era a professora Ana Paula Martins [atual ministra da saúde] com quem tivemos a ocasião de falar um bocadinho sobre isto tudo", refere.
Questionado sobre a existência de médicos e enfermeiros para dar resposta a esta pretensão, Manuel Lemos responde que não tem tido problemas com recursos humanos e que "vai arranjando".
Quanto ao pagamento a estes profissionais de saúde, as misericórdias pagam por "ato com sucesso" e o Presidente da UMP admite que "talvez as pessoas no final acabem por receber mais" do que no setor público. "Se houver complicações [no ato médico] e até estar resolvido, aquele médico só recebe uma vez", esclarece." Os médicos gostam disso, trabalham com gosto e esforçam-se por fazer bem", conclui.