"Modus operandi comum." Sindicato teme que Portugal seja nova rota de migração
A TSF sabe que os jovens são da mesma região de Marrocos que o grupo de imigrantes que chegou a Monte Gordo em dezembro.
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Os jovens marroquinos intercetados ao largo de Olhão conheciam o grupo de imigrantes que chegou a Monte Gordo da mesma forma, em dezembro. A TSF sabe que os jovens são da mesma região em Marrocos e que utilizaram o mesmo sistema para chegar a território nacional.
O acolhimento a oito amigos no mês passado acabou por ser um chamariz para o grupo que foi detetado na madrugada desta quarta-feira. O presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF diz-se preocupado com esta repetição.
"Uma probabilidade de existir aqui uma rota que poderá reforçar-se no futuro com novos migrantes da zona do norte de África a chegarem a Portugal. Há um modus operandi comum entre esta ocorrência e a de dezembro passado", explicou à TSF Acácio Pereira.
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Acácio Pereira lembra que mais vale prevenir e garante que, em caso de novas chegadas, Portugal não está preparado.
"Não, Portugal não está preparado para uma situação desta natureza. Vejo com dificuldade a resposta que possa ser dada. O país olha sempre para estes problemas como não sendo nossos, mas sim dos outros", sublinhou o Presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF.
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O presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF diz ainda que é preciso reforçar a vigilância na costa para evitar novos episódios.
"Já da outra vez denunciámos uma coisa: o facto de a vigilância na costa estar completamente a descoberto. De facto não foram detetados, foram depois encontrados. Nesta situação em concreto volta a repetir-se", acrescentou Acácio Pereira.
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