Moncorvo avança com providência cautelar para travar retirada do helicóptero de emergência
O presidente da Câmara de Torre de Moncorvo (PS) vai avançar com uma providência cautelar para travar a anunciada saída do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estacionado em Macedo de Cavaleiros.
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«O processo já foi entregue a um advogado e levará ao estabelecimento de uma providência cautelar», disse hoje à agência Lusa Aires Ferreira.
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, anunciou recentemente que Macedo de Cavaleiros, Aguiar da Beira e Loulé deixarão de ter baseados os helicópteros de socorro e emergência médica.
O helicóptero de emergência baseado em Macedo de Cavaleiros resultou de um protocolo celebrado entre o antigo ministro da Saúde Correia de Campos como contrapartida pelo encerramento dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) nos centros de saúde, de forma a tornar o socorro mais célere às populações devido às distâncias dos principais hospitais regionais e centrais.
«É preciso lembrar que há um protocolo assinado em 2007. Das duas, uma: ou o protocolo é cumprido e o meio aéreo mantém-se ou deixa de haver protocolo. E, nessa altura, reivindicamos que o SAP reabra no período noturno», explicou o autarca socialista.
Segundo Aires Ferreira, os 11 autarcas do distrito de Bragança que, em 2007, assinaram o referido protocolo fizeram-no com alguma «relutância», reconhecendo que um helicóptero estacionado em Macedo do Cavaleiros «era um meio de emergência muito bom».