180 dias. O tempo máximo para os moradores do bairro do Aleixo serem realojados
"Já não há condições dignas de habitabilidade", "as torres são irrecuperáveis", palavras de Rui Moreira, que promete, no prazo máximo de 6 meses, realojar todos os moradores do Bairro do Aleixo.
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Rui Moreira diz que não é possível adiar mais este processo. Nos mandatos de Rui Rio foram demolidas duas torres e foi criado um fundo público-privado para tratar da questão do realojamento e das construções no terreno, mas Rui Moreira diz que encontrou o chamado Fundo do Aleixo numa situação muito difícil e teve que tomar uma decisão.
"Quando cá chegamos não havia casas, não havia dinheiro, tinham sido deitadas abaixo duas torres, as pessoas que tinham saído foram para habitação social o que reduziu a capacidade de oferta da câmara e também houve problemas com investidores...".
Rui Moreira promete, no prazo máximo de 180 dias, realojar as 270 pessoas que ocupam 89 casas das três torres que "continuam de pé" no Bairro do Aleixo.
O presidente da Câmara Municipal do Porto diz que quando tomou posse o Fundo do Aleixo criado por Rui Rio para gerir este processo, ou seja, demolição das torres, realojamentos, e a possibilidade de construir nos terrenos que ficarão livres, encontrava-se numa situação muito difícil.
"À nossa chegada o Fundo estava sem capital, à beira de ser extinto, não tinha conseguido construir as contrapartidas a que se tinha comprometido e boa parte dos inquilinos municipais estava realojada em habitação municipal, atrasando as listas dos restantes munícipes".
Rui Moreira promete anunciar em breve o que irá acontecer ao Fundo do Aleixo, assim como aos terrenos ocupados pelo bairro e sublinha que a autarquia, em conjunto com o empresário António Oliveira e a Mota Engil têm maioria qualificada no fundo de que ainda faz parte a Rio Forte.
Em 2011 foi demolida a torre 5 e em 2013 a torre 4.