Morte de Luís Patrão. Maria de Belém com "amargura e desgosto enormes" e lembra colega "atencioso"
À TSF, antiga ministra socialista diz ter sido "um choque".
Corpo do artigo
A antiga ministra socialista Maria de Belém afirmou este domingo que está "com uma amargura e um desgosto enormes" pela morte de Luís Patrão.
"Foi um choque, um choque enorme, porque era uma pessoa muito nova, para os padrões atuais. Fiquei realmente muito chocada, muito surpreendida. Não posso deixar de estar tristíssima e com uma amargura e um desgosto enormes como desaparecimento tão precoce. Quando é alguém com quem temos relações de amizade, evidentemente que ficamos ainda mais vazios por dentro, não é? Não é só o vazio em termos sociais e o vazio em termos pessoais", disse Maria de Belém à TSF.
A socialista lembra Luís Patrão do ponto de vista pessoal e profissional: "Era uma pessoa muito focada na questão dos direitos do consumidor. Esteve também muito ligado a essa área, a parte do turismo, etc. Era um colega muito atencioso, muito trabalhador, muito dedicado às causas que defendia."
O dirigente nacional do PS Luís Patrão morreu aos 68 anos, disse, este domingo, à Lusa fonte partidária.
Luís Patrão foi chefe de gabinete de dois primeiros-ministros, António Guterres e José Sócrates, deputado, secretário de Estado e era atualmente membro da comissão permanente do PS.