À TSF, o diretor do mosteiro explica que a interdição de trânsito a veículos pesados não só reduz "a carga poluente, como a agressão patrimonial".
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O Mosteiro da Batalha vai avançar com um pedido de interdição ao trânsito a veículos pesados junto do monumento e acusa o Governo de adiar sucessivamente uma solução "muito simples".
"É preciso isentar de portagens os veículos pesados no troço A19 e proibir a sua passagem pelo IC2 em frente ao mosteiro", explicou à TSF o diretor do mosteiro, Joaquim Ruivo, acrescentando que a diminuição do tráfego não só reduz "a carga poluente, como a agressão patrimonial".
"Temos que compreender que o valor patrimonial do mosteiro não é só o edifício em si, mas toda a envolvência", reiterou. "Os governos vão adiando uma solução aparentemente simples."
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Joaquim Ruivo lembrou ainda que o Mosteiro prepara-se para receber em 2024 melhorias no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
No primeiro trimestre de 2024, terão início trabalhos de tratamento e reabilitação dos telhados da Sala do Capítulo e empreitadas relativas à limpeza e tratamento da pedra e elementos pétreos das fachadas interiores e exteriores das Capelas Imperfeitas.
Até ao final de junho espera-se a requalificação da instalação elétrica interior, com remoção do Posto de Transformação e, ao longo de 2024, será instalada a rede wi-fi no circuito de visitas e projetos multimédia relacionados com realidade aumentada e sistemas de leitura com QR Code e georreferenciação.
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Neste mês de dezembro completam-se 40 anos sobre a atribuição pela UNESCO da classificação ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, mandado construir por D. João I na Batalha.