Apesar de a corrida trazer gente apenas por poucos dias, há finalmente movimentação nalguns hotéis da região.
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Depois de meses e meses sem clientes, ver os hotéis com movimento dá alegria redobrada a hoteleiros e a trabalhadores do setor do turismo.
No Hotel Alvor Praia, do Grupo Pestana, estão alojados dois grupos de apoio ao Moto GP, o que dá para ocupar 125 quartos. Naquela zona do Algarve as corridas de Moto GP agora, e de Fórmula 1 marcada para o início de maio, serão os únicos eventos a levar movimentação a alguns hotéis e a trazer muita gente.
"Há mecânicos, staff de apoio, organizadores, promotores, é um circo que se movimenta ao longo do mundo", diz Pedro Lopes, o administrador deste grupo hoteleiro.
Todas estas equipas estiveram antes na corrida do Catar foram já vacinadas contra a Covid-19. Por isso, Pedro Garcia e Costa, diretor de vendas do Hotel Penina, revela que para que não haja problemas, os funcionários desta unidade hoteleira são também sujeitos a testes frequentes à Covid-19.
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Neste hotel de cinco estrelas, também situado no Alvor, estão alojadas cerca de 250 pessoas de quatro equipas, três italianas e uma japonesa, o que representa 80% da ocupação do hotel. Aqui, como se tratam de equipas que funcionam "em bolha", com pessoas frequentemente testadas e já vacinadas, a DGS permitiu que as refeições fossem tomadas no interior da unidade hoteleira.
Mas no hotel Alvor Praia como estão alojados grupos de apoio a essas equipas, só lhes é permitido almoçarem ou jantarem nas zonas exteriores do hotel. O que por vezes causa alguns constrangimentos." Sei que é difícil tomar decisões num contexto de pandemia mas ter cá grupos e não lhes poder fornecer refeições. É triste", lamenta Pedro Lopes.
De qualquer forma, apesar de ser apenas por pouco tempo, a corrida de Moto GP, e daqui por 15 dias a Fórmula 1, permitiram a alguns hotéis desta zona do Algarve respirar com mais alívio." É um balão de oxigénio e conseguimos ter nestes dias uma ocupação de 80%. Só lamentamos o facto de não haver público", conclui Pedro Garcia e Costa.