Estiveram reunidas ao jantar, e contaram com apoios externos. Para lá de motoristas de táxi, são operadoras de centrais telefónicas, administrativas, mas também mães e filhas, de outros taxistas.
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Cerca de 250 pessoas participaram quinta-feira na primeira iniciativa das Mulheres Unidas Pelo Táxi (MUPT), em Lisboa, para "dar voz às mulheres que estão no setor" e defender postos de trabalho, disse Andreia Barrios, uma das organizadoras.
Além de "dar voz a mulheres motoristas, dirigentes, administrativas, operadoras de central, esposas, mães e filhas de motoristas de táxi", o movimento, criado há cerca de um mês, quer lutar "pela defesa do posto de trabalho, não só delas, como dos maridos", afirmou numa referência à possível legalização das plataformas 'online' de serviços de transporte de passageiros, Uber e Cabify.
Andreia Barrios acrescentou que esta iniciativa pretende também promover o protesto de taxistas marcado para 10 de outubro.
"Estamos prontos para lutar", sublinhou, antes de um jantar que contou com a presença da presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Helena Roseta, deputadas municipais (PCP e CDS-PP) e da Assembleia da República (PCP e Verdes).