O objetivo, dizem os porta-vozes, passa por consumar uma candidatura às eleições legislativas de 2015, na medida em que, neste momento, garantem, já contam com mais de 1000 assinaturas.
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«Dentro de dois meses, esperamos ter as 7500 necessárias para submeter a candidatura à aprovação do Tribunal Constitucional», assegurou Henrique Dúria, um dos porta-vozes.
A decisão de avançar para um partido foi votada por 62 pessoas e eleita com 55 votos a favor e sete abstenções,numa assembleia cidadã que decorreu durante todo o dia, no Porto.
Nesta assembleia, foi ainda eleita uma comissão coordenadora, formada por 19 pessoas.
No entanto, o objetivo, asseguram, passa pela realização de sucessivos escrutínios de «assembleia em assembleia».
«Da próxima assembleia, poderá sair uma nova comissão coordenadora», explicou Manuela Magno, que liderou uma tentativa de candidatura independente às presidenciais de 2006, que seria chumbada pelo Tribunal Constitucional.
«A ideia aqui é colocarmos sempre o poder deliberativo nas pessoas», justificou Diogo Ferreira, também porta-voz.
Ficou ainda definida a data e o local da próxima assembleia: 28 de fevereiro, em Coimbra.
Na primeira assembleia cidadã do "Juntos Podemos", que decorreu em Lisboa, a 14 de dezembro, foi eleita uma comissão dinamizadora do movimento, da qual faziam parte, entre outros, a ex-deputada do Bloco de Esquerda Joana Amaral Dias e o jornalista Nuno Ramos de Almeida.
Um mês depois, catorze elementos da mesma comissão decidiram dissolver este órgão, por considerarem «que havia uma tentativa de tomada de poder por parte de um partido organizado», justificou então à agência Lusa Nuno Ramos de Almeida.