Reunidos em Coimbra, os movimentos de cidadãos querem «combater a política de desastre nacional do atual Governo» e o «afastamento da vida cívica».
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Os movimentos de cidadãos concorrentes às autárquicas de 29 de setembro sublinharam, este sábado, a importância da participação cívica.
José Augusto Ferreira da Silva, candidato em Coimbra, explicou que o compromisso dos cidadãos servirá para «combater a política de desastre nacional que o atual Governo tem protagonizado».
Numa reunião que demorou três horas e que foi organizada pelo movimento Cidadãos por Coimbra, Ferreira da Silva disse ainda que estes cidadãos querem combater o «afastamento da vida cívica que se tem verificado nos últimos anos».
«Conferir credibilidade à pratica política e enobrecer com isso o próprio regime democrático» é outros dos objetivos destes movimentos, acrescentou José Augusto Ferreira da Silva.
Apesar de nenhum dos seis movimentos de cidadãos concorrentes às autárquicas ainda ter recolhido o número de assinaturas suficientes, Ferreira da Silva explicou que esta recolha será feita «com muita tranquilidade» junto das populações.
Presente neste encontro, Helena Roseta, do movimento Cidadãos por Lisboa, explicou que saiu dos partidos «para fazer democracia participativa, porque não é compatível nos partidos esta liberdade e independência que temos nos movimentos».
«Os partidos não a aceitam e a prova é que quando algum militante de partido quer fazer alguma coisa é obrigado a sair ou então põem-lhe um processo disciplinar», acrescentou.
Por seu lado, José Carlos Garrucho, candidato por Mira, acredita que o descontentamento da população face aos partidos pode beneficiar os movimentos de cidadãos e «quem está na oposição se tiver boas propostas».