Novo grupo de trabalho é composto por dois inspetores da PJ, dois inspetores da AT e três agentes da PSP com o apoio de dois especialistas do NAT.
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O Ministério Público (MP) recorreu do despacho do juiz de instrução criminal que determinou as medidas de coação no âmbito da Operação Influencer, anunciou a separação do processo em três inquéritos e a criação de uma equipa mista de apoio às investigações.
"O Ministério Público, por não concordar com o despacho do juiz de Instrução Criminal que aplicou as medidas de coação a cinco arguidos, do mesmo interpôs recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa, na passada sexta-feira", adiantou hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR) em comunicado.
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Segundo a PGR, em relação ao inquérito da Operação Influencer, tutelado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), foi também "decidido proceder à separação de processos, constituindo-se três inquéritos distintos e afetando-se equipas de magistrados a cada um desses inquéritos".
No comunicado lê-se também que, em articulação com o Diretor Nacional da Polícia Judiciária (PJ), com a Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP), com a
Diretora-Geral da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e com o Coordenador do Núcleo de Assessoria Técnica (NAT) da PGR, foi determinada a criação "de uma equipa mista de apoio às investigações integrantes do Universo 'Operação Influencer'".
A equipa é desde já composta por "dois inspetores da PJ, dois inspetores da AT e três agentes da PSP" em exclusividade, contando ainda com apoio "prioritário" de "dois especialistas do NAT".
No comunicado, a Procuradoria-Geral da República explica que a decisão foi tomada após avaliar, ao longo das últimas semanas, o acervo de elementos de prova, nomeadamente digitais, e tendo em conta que "a complexidade e a natureza dos factos determinam que sejam criadas condições" para que a investigação se desenvolva "com celeridade, de modo integrado e coordenado com reforço da capacidade e da eficácia de resposta".