A 9.ª edição do Museu Como Performance conta com artistas portugueses e estrangeiros.
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Serralves recebe, este fim de semana, a 9.ª edição do Museu Como Performance. O programa é transdisciplinar, conta com artistas portugueses e estrangeiros e apresenta várias estreias.
Os projetos são pensados para os espaços do museu, do auditório e da Biblioteca de Serralves. Ricardo Nicolau, um dos curadores, diz que há espaço para todas as manifestações artísticas.
"Muitos dos projetos são performativos e também instalativos. Há três propostas que são instalações visitáveis durante estes dois dias e que depois vão ser ativadas por performers. Há projetos com música, experiências sonoras, dança, etc."
O programa inclui artistas de diferentes nacionalidades e algumas estreias. Ricardo Nicolau destaca algumas das propostas. "No dia 4, no auditório do Serralves temos uma peça de Mette Ingvartsen, apresenta "Manual Focus" que é um virar dos rostos a 180 graus, braços e pernas invertidos e o trocar da frente pela parte posterior do corpo. Troca de corpos de animais, criaturas desorganizadas para humanos sem cabeça e outras categorias sem nome. No dia 5, André Guedes apresenta em estreia absoluta "Canção Nova", que é uma performance em que determinados espaços do museu de Serralves servem de palco para ações que questionam os seus usos tradicionais."
Ricardo Nicolau destaca ainda projetos musicais como Adam Basanta, com "A Large Inscription/A Great Noise", e Kunrad, com"Between Copper and Zinc", um instrumento modular que solta pequenos tubos ocos de latão.
A 9.ª edição do Museu como Performance realiza-se este fim de semana, no Museu, Auditório e Biblioteca de Serralves.