Músicos e editoras em "blackout" em protesto contra o racismo e a violência policial
Vários produtores de podcasts anunciaram também a suspensão dos programas nesta terça-feira.
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Os gigantes da música vão parar esta terça-feira, como forma de protesto contra a violência policial nos Estados Unidos da América contra os afro-americanos, no contexto da morte de George Floyd.
A Sony, a Warner e a Universal Music juntaram esforços para o dia que vai ficar conhecido como a Terça- feira em Black Out (blackout tuesday). Durante o dia, estas empresas vão reunir-se para prepararem um plano de ação em defesa dos direitos dos afro-americanos.
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"O espetáculo deve fazer uma pausa" é o mote da iniciativa, em contraste com o velho slogan "the show must go on" (o espetáculo tem de continuar, em português).
Além das três grandes editoras, associam-se à iniciativa editoras independentes e músicos como os Rolling Stones, David Guetta, os Massive Attack ou Quincy Jones.
Vários produtores de podcasts anunciaram também a suspensão dos programas nesta terça-feira.
Em Portugal, também a associação fonográfica portuguesa decidiu juntar-se à iniciativa.
George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu na noite de dia 25 de maio, em Mineápolis, após uma intervenção policial violenta, cujas imagens foram divulgadas através da internet.