Pais estão preocupados com a comida fornecida no estabelecimento escolar da Batalha.
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A denúncia é feita pela Escola Básica e Secundária e pela Câmara Municipal da Batalha: a empresa que fornece as refeições serve comida de má qualidade, muitas vezes pouca e tardiamente.
O Ministério da Educação tem o assunto em mãos e o caso já está sob alçada da Secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão.
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Na Escola Básica e Secundária da Batalha o descontentamento de pais e alunos é grande perante o que se passa com o fornecimento de refeições.
Quando se apercebeu do assunto, a Câmara Municipal da Batalha fez de imediato a denúncia ao Ministério da Educação. "Na prática temos crianças que acabam por não almoçar porque não há organização do serviço, a qualidade da comida não é boa e as condições de salubridade não são garantidas", revela o presidente da autarquia.
Paulo Batista Santos considera que, se tudo continuar igual, o contrato de fornecimento com a empresa privada ICA deve ser denunciado. O autarca lembra que foi feito um investimento de 4 milhões de euros na requalificação da escola que tem refeitórios, cozinhas e equipamentos novos.
Espera agora que o Ministério da Educação consiga resolver o problema. "O governo garantiu que iria acionar de imediato as garantias do contrato", salienta. Paulo Santos garante que se não houver solução até final da semana tomará uma "posição mais enérgica". " "Das duas uma", diz o autarca, será possível" resgatar o contrato ou pedir indemnizações pesadas a quem não está a cumprir".
A Câmara Municipal da Batalha garante estar disposta a ficar com a responsabilidade do fornecimento das refeições escolares aos 1200 alunos que frequentam aquele estabelecimento de ensino.