Lisboa junta-se, esta quinta-feira, a todas as capitais da União Europeia, num movimento solidário com os migrantes.
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A iniciativa promovida por Bruxelas pretende juntar 10 mil assinaturas em cada uma das 35 cidades que aderiram à campanha "No More Bricks in the Wall", para que o dia 3 de outubro passe a ser o Dia Europeu da Memória e do Acolhimento de quem chega ao continente europeu. A data foi escolhida para marcar a tragédia que, em 2013, matou 368 migrantes ao largo da ilha italiana de Lampedusa. Seis anos depois, o movimento migratório não dá sinais de abrandar.
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Ouvido pela TSF, o presidente da AMI - Assistência Médica Internacional, Fernando Nobre, afirmou não ter dúvidas de que os migrantes irão continuar a chegar à Europa - e em número cada vez maior.
"O movimento migratório vai envolver centenas de milhões de pessoas. Vai tomar uma amplitude que ainda temos receio de vislumbrar e a Europa é uma das regiões acolhedoras", disse Fernando Nobre.
Por este motivo, Lisboa junta-se à causa e assinala o potencial Dia Europeu da Memória e do Acolhimento com várias ações de rua organizadas pela AMI, no Largo de S. Domingos (Rossio), em Lisboa, entre as 9h00 e as 17h00.
"Estamos a recolher 10 mil assinaturas que iremos juntar às outras recolhidas em todas as capitais da União Europeia, justamente para que o dia 3 de outubro possa ser declarado pela União Europeia como um dia de sensibilização em relação à corrente migratória", indicou o presidente da AMI.
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A iniciativa conta ainda com uma exposição de fotografia de Alfredo Cunha na Igreja de S. Domingos e com a exibição do documentário "Citta" Giardino", escrito e realizado por Marco Piccarreda e Gaia Formenti.
Para assinar a petição por um Dia Europeu da Memória e do Acolhimento, clique aqui.