"Não é possível repensar o festival para outro local." Boom defende continuidade em Idanha-a-Nova
Em declarações à TSF, o autarca de Idanha-a-Nova avançou que mais de 40 mil bilhetes foram vendidos e esperam a visita de espetadores de mais de 175 países.
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Se o estado de contingência for prolongado além deste domingo, o Festival Boom pode vir a ser recolocado, como aconteceu com o Super Bock Super Rock, ou pode mesmo ser cancelado.
O evento arranca na próxima sexta-feira nas margens da albufeira de Idanha-a-Nova, num dia em se prevê que o distrito de Castelo Branco atinja 40 graus de temperatura.
Em declarações à TSF, o presidente da Câmara da Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, descarta a possibilidade de transferir o festival, que ocupa 150 hectares, para outro local.
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"Falamos de 40 mil bilhetes vendidos de 175 países e muitíssima gente já está em marcha para este evento", avançou o autarca. "Não é possível repensar em oito dias, quinze dias, um mês, a mudança do festival para outro local que seja", explicou.
Numa resposta a que a TSF teve acesso, uma fonte próxima da organização do Boom sublinhou que o festival só começa dentro de uma semana, e que, em princípio, a situação de contingência termina no domingo e as previsões apontam para uma baixa sustentada da temperatura.
A organização acrescentou que o evento se realiza numa herdade tratada e cuidada todos os dias do ano e que a diversidade da vegetação é outro fator de segurança. A fonte diz ainda que existem sistemas de prevenção que impõem o máximo rigor.
De acordo com a APORFEST - a Associação Portuguesa de Festivais de Música - além da relocalização do Super Bock Super Rock, até momento, só o Vinculum Festival em Mondim de Basto e o Brunch Electronik Lisboa foram adiados.