"Não é surpreendente." Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior avisa que número de candidatos vai continuar a diminuir
Ouvido pela TSF, António Fontainhas Fernandes confia que a redução do número de candidatos pode não significar menos alunos nas universidades, mas também pede realismo quando se olha para esta redução
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A Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior não está surpreendida com a redução do número de candidatos e avisou que "esta tendência vai prosseguir nos próximos anos". Ouvido esta terça-feira pela TSF, o presidente António Fontainhas Fernandes sublinhou, ainda assim, que isto não traduz necessariamente menos estudantes colocados.
A Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) revelou esta terça-feira que menos de 50 mil alunos candidataram-se à 1.º fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, um valor muito abaixo ao registado nos últimos anos e só comparado a 2018.
"Os dados estão em linha com uma tendência que se tem verificado nos últimos anos e que não é surpreendente, atendendo aos cenários de redução demográfica", disse António Fontainhas Fernandes.
"Esta tendência vai prosseguir nos próximos anos. É importante que todos tenhamos todos isto em atenção", acrescentou.
No entanto, para o responsável, deve-se esperar com “serenidade” pelos resultados das colocações, "uma vez que em anos anteriores já tivemos situações em que ocorreu uma redução de candidatos, mas houve um aumento do número de colocados".
"Cada vez mais se assiste a um melhor alinhamento entre a oferta, ou seja, o número de vagas, e a procura", argumentou.
O presidente da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior disse ainda que os valores podem ficar acima dos pré-pandemia.
O prazo de candidatura à 1.ª fase do concurso terminou esta segunda-feira e, segundo dados da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), houve 49.595 candidatos, menos 9.046 do que no ano passado.
Os dados da DGES mostram que este ano o número de candidatos desceu para valores próximos dos registados em 2018, quando também apenas 49.362 alunos se candidataram na 1.ª fase.
Em 2020, ano de pandemia de Covid-19, que levou a uma mudança temporária das regras de acesso ao ensino superior, dispararam as candidaturas. De forma gradual, algumas das regras foram sendo repostas, como a obrigatoriedade de realizar vários exames nacionais.
Este ano há mais de 55 mil vagas no regime geral de acesso do ensino público, às quais se somam outras 717 vagas para os concursos locais, como os cursos artísticos que exigem pré-requisitos à entrada.
A estas vagas, juntam-se outras 21 mil que são abertas nos regimes e concursos especiais, como é o caso dos maiores de 23 anos ou mudanças de curso. No privado, existem perto de 25 mil lugares disponíveis.
"Esta tendência vai prosseguir nos próximos anos. É importante que todos tenhamos todos isto em atenção", acrescentou.
No entanto, para o responsável, deve-se esperar com “serenidade” pelos resultados das colocações, "uma vez que em anos anteriores já tivemos situações em que ocorreu uma redução de candidatos, mas houve um aumento do número de colocados".
"Cada vez mais se assiste a um melhor alinhamento entre a oferta, ou seja, o número de vagas, e a procura", argumentou.
O presidente da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior disse ainda que os valores podem ficar acima dos pré-pandemia.
O prazo de candidatura à 1.ª fase do concurso terminou esta segunda-feira e, segundo dados da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), houve 49.595 candidatos, menos 9.046 do que no ano passado.
Os dados da DGES mostram que este ano o número de candidatos desceu para valores próximos dos registados em 2018, quando também apenas 49.362 alunos se candidataram na 1.ª fase.
Em 2020, ano de pandemia de Covid-19, que levou a uma mudança temporária das regras de acesso ao ensino superior, dispararam as candidaturas. De forma gradual, algumas das regras foram sendo repostas, como a obrigatoriedade de realizar vários exames nacionais.
Este ano há mais de 55 mil vagas no regime geral de acesso do ensino público, às quais se somam outras 717 vagas para os concursos locais, como os cursos artísticos que exigem pré-requisitos à entrada.
A estas vagas, juntam-se outras 21 mil que são abertas nos regimes e concursos especiais, como é o caso dos maiores de 23 anos ou mudanças de curso. No privado, existem perto de 25 mil lugares disponíveis.
