"Não estamos aqui para fazer claque." Chega define objetivos para viabilizar OE
André Ventura quer ver "a questão das forças de segurança, a questão dos professores, a questão dos profissionais de Saúde e a progressividade do IRS" resolvidas.
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O Chega defende que a proposta do Orçamento do Estado para 2020 "fica muito aquém do que é necessário", contradizendo até o programa de Governo e aponta o que diz serem as "três linhas vermelhas" para dar luz verde ao documento.
Depois do encontro esta tarde com o Presidente da República, André Ventura garantiu que o partido "ainda não definiu o sentido de voto final" e adiantou que "não lhe causa comichão viabilizar o orçamento" seja de que partido for. O objetivo do Chega, sublinhou Ventura, é dar respostas aos anseios das pessoas.
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"O Chega não veio para fazer claque, veio para resolver problemas das pessoas", garantiu o deputado. "Se o Orçamento viabilizar a questão das forças de segurança, a questão dos professores, a questão dos profissionais de Saúde e conseguir reverter a progressividade do IRS para que os cidadãos não percam poder de compra, o Chega estará novamente na mesa das negociações."
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As três "linhas vermelhas" apontadas pelo deputado do Chega para aprovar o orçamento do Estado.
O caso Ferro Rodrigues
No encontro com Marcelo Rebelo de Sousa no Palácio de Belém, André Ventura disse que, além do OE, falou com o presidente sobre "o desconforto em relação ao que se tinha passado" com Ferro Rodrigues e admitiu aos jornalistas que o chefe de Estado tem uma visão distinta da do partido em relação ao caso.
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"O que quisemos foi manifestar a preocupação de que este conflito não se eternize, não agudize", explicou. "A solução não passa só por mim, passa pelo Dr. Ferro Rodrigues dar também um passo nesse sentido."
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