Alguns casos recentes da justiça em Portugal parecem ter uma tendência em comum: as desculpas infantis. Ricardo Araújo Pereira deu exemplos no Governo Sombra desta semana.
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Face à condenação a cinco anos de prisão no âmbito do caso Face Oculta, Armando Vara insinuou em entrevista à TVI que só está a ser condenado porque recusou ajudar o juiz Carlos Alexandre a alcançar o cargo de diretor do SIS (Serviços de Informação de Segurança).
O caso levou o humorista a recordar as desculpas infantis que todos usámos na infância, concluindo que essa tendência parece estar muito em voga nos casos de justiça ultimamente: "por exemplo, a mulher do triatleta (Rosa Grilo) tem alegado que não foi ela a matar o marido (Luís Grilo), mas sim três angolanos. Isto é o equivalente da desculpa infantil do 'não fui eu, foi um gigante'" - que é a desculpa que o humorista usa lá em casa, quando aparecem meias dele espalhadas no chão.
"Já a desculpa de Armando Vara, é a versão adulta da desculpa infantil do "eu porto-me bem, a professora é que embirra comigo", continua Ricardo Araújo Pereira, concluindo que "se o Juiz Carlos Alexandre conseguiu convencer a Polícia Judiciária, o Tribunal da Primeira Instância, o da Relação e o Constitucional, a prenderem Armando Vara sem provas (como acusa o ex-ministro socialista), então não deve precisar da ajuda de ninguém para se tornar diretor do SIS".
A emissão completa do Governo Sombra, para ver ou ouvir, sempre em tsf.pt.