Bloco de Braquiterapia do Instituto Português (IPO) de Lisboa foi encerrado temporariamente na sequência de três profissionais de saúde terem manifestado queixas respiratórias.
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O presidente do IPO de Lisboa garante que nenhum doente foi exposto a quaisquer riscos no serviço de Braquiterapia, que está encerrado há uma semana.
Depois de uma manutenção do sistema de ventilação, três funcionárias manifestaram problemas respiratórios e ficaram de baixa médica.
Para proteção dos profissionais e dos doentes, no dia da ocorrência, o Conselho de Administração do IPO Lisboa determinou o encerramento da Bloco de Braquiterapia, que faz parte do serviço de radioterapia.
No mesmo dia foram também solicitadas análises químicas, físicas e microbiológicas para avaliação da qualidade do ar, a entidade externa, com certificação internacional.
Ontem, o IPO anunciou que o serviço deverá reabrir durante a próxima semana. Ouvido pela TSF, João Oliveira, o médico oncologista que presidente ao Conselho de Administração do IPO, garante a total segurança dos doentes.
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O fecho do serviço leva obrigatoriamente ao adiamento de alguns tratamentos mas João Oliveira diz que a situação, não se prolongando por muito mais tempo, não é dramática.
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Sobre as funcionárias, João Oliveira explica que terão sido expostas a um agente irritante que não foi identificado, garantindo que a situação não é grave.
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Se os resultados finais das análises microbiológicas chegarem este semana, e não se confirmarem indicadores de contaminação, a sala reabrirá de imediato.
A sala de Braquioterapia é usada para uma forma de tratamento de radioterapia com recurso a anestesia, em casos de tumores ginecológicos e da próstata.