À TSF, a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal (FESETE) descreve uma situação de normalidade.
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O aumento do preço da energia parece não estar a ter grande impacto na indústria têxtil. A maioria das empresas está a produzir o que seria normal.
A Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal (FESETE) esteve a fazer o levantamento ao longo dos últimos dias. Ouvida pela TSF, Isabel Tavares, coordenadora da federação de sindicatos, diz que o cenário não é alarmante. "Há uma ou outra empresa que decidiu parar como decisão de recurso, mas nada de extraordinário. O estado não é tão alarmante como tem vindo a ser noticiado", afirmou a sindicalista.
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A FESETE está neste momento a negociar com os patrões. A representante dos trabalhadores da indústria têxtil considera que, do lado patronal, "pode haver haver algum interesse em criar instabilidade". Perante um ano de 2021 que foi de resultados positivos para o setor, "não se justifica que haja este alarmismo todo". Isabel Tavares levanta mais uma hipótese: a postura dos patrões pode ser uma estratégia para "pressionar o governo a dar apoios mais eficazes às empresas".
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Na próxima semana, a FESETE faz um novo levantamento do número de empresas que tiveram de parar a produção, depois do aumento nos custos da energia que se tem vindo a fazer sentir nas últimas semanas.