"Não morreu ninguém no incêndio mas as pessoas estão a morrer agora aos poucos"
Câmara de Monchique quer gerir apoios às vítimas.
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O presidente da câmara de Monchique defende que deve ser a autarquia a gerir os apoios às vitimas do incêndio.
Em dia de reunião com o ministro da agricultura, Rui André assume que uma gestão mais próxima vai permitir evitar alguma burocracia e acelerar a entrega das ajudas.
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Rui André diz que a chegada da ajuda é urgente e espera que Capoulas Santos apresente "medidas concretas" de apoio. As vítimas do incêndio não podem esperar mais, alerta.
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"Se não houver uma resposta pronta por parte do Governo para que as pessoas possam retomar as suas vidas provavelmente vão morrer a cada dia que passa".
Segundo o município de Monchique, arderam cerca de 16.700 hectares no concelho no incêndio rural que deflagrou dia 3 de agosto. Combatido por mais de mil operacionais, o fogo só foi dado como dominado na manhã de dia 10 de agosto.
Este incêndio atingiu também o concelho vizinho de Silves, depois de ter afetado, com menor impacto, os municípios de Portimão (no mesmo distrito) e de Odemira (distrito de Beja), num total de cerca de 27.635 hectares, segundo o Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.
Quarenta e uma pessoas ficaram feridas, uma das quais com gravidade (uma idosa que se mantém internada em Lisboa).