
O secretário-geral Adjunto e deputado do Partido Socialista, José Luís Carneiro
João Relvas/Lusa
Secretário-geral adjunto dos socialistas lembra as reuniões recentes com as várias estruturas sindicais.
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Do PS chega uma mensagem contra corrente. O secretário-geral adjunto dos socialistas, José Luís Carneiro, lembra as reuniões recentes com as várias estruturas sindicais. À TSF, depois de uma reunião com a CGTP, José Luís Carneiro nota que as relações com os movimentos sindicais estão de boa saúde e recomendam-se.
"Não poderia estar melhor. Tivemos uma reunião com toda a estrutura diretiva da UGT, que teve resultados e declarações que foram públicas e que permitiram reconhecer as boas relações", explicou à TSF José Luís Carneiro.
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José Luís Carneiro lembra ainda o papel do PS na génese dos movimentos sindicais.
"Em todos os interlocutores tenho ouvido palavras de reconhecimento por aquilo que é indissociável do partido socialista, ou seja, o PS esteve na génese daqueles que são os principais movimentos do sindicalismo em Portugal", afirmou o secretário-geral adjunto dos socialistas.
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Do lado da central sindical, Arménio Carlos não mete a foice em seara alheia e não comenta a questão da UGT com os socialistas. Diz apenas que do lado da intersindical a relação com o PS será tanto melhor quanto as respostas que os socialistas derem às reivindicações dos trabalhadores.
"Sobre a vida interna do Partido Socialista não nos pronunciamos, muito menos com posicionamentos que outros já tomaram publicamente. Relativamente à CGTP, a relação com o PS será tanto melhor quanto mais rapidamente o Governo der resposta aos problemas dos trabalhadores", sublinhou Arménio Carlos.
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O ainda líder da CGTP esteve reunido, esta quarta-feira à tarde, com o secretário-geral adjunto do PS, onde tornou a deixar claras as bandeiras da CGTP. À TSF, Arménio Carlos nota que há sensibilidade por parte do partido para estas matérias, mas daí à concretização vai um longo caminho.
"Aquilo que nos foi transmitido é que havia sensibilidade para uma série de questões que colocámos e que iriam transmitir, quer ao primeiro-ministro quer também ao grupo parlamentar. Falar é fácil. Concluir que há um entendimento e é importante discutirmos estas matérias e aprofundarmos esta relação também é de referenciar, mas como em tudo na vida, as pessoas não vivem de palavras nem de promessas", acrescentou Arménio Carlos.
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Notícia atualizada às 7h41 de 23 de janeiro de 2020